80 Anos do 'Dia D Brasileiro' no front da Segunda Guerra Foi preciso o presidente italiano vir e nos dizer que hoje, 16 de julho, se comemora uma das datas mais gloriosas da história do Brasil, o nosso Dia D, do desembarque da Força Expedicionária Brasileira na Itália, de onde partiria cedo demais (e somente porque os comandantes militares estavam “cansados de guerra”, segundo Humberto Castello Branco) vitoriosa, coberta da glória. Conhecida por sua tenacidade e bravura, a FEB foi respeitada pelos adversários, o exército mais poderoso do mundo. E pelos aliados, que lamentaram profundamente ela ter sido desmobilizada ainda na Itália pelos militares que sempre a odiaram, chamando-a de “exército de Getúlio”. Já para o General Harold Alexander, comandante supremo das forças aliadas na Itália, “soldados tão bons como os brasileiros deveriam ir para a Áustria e não para casa”. Não estava fugindo da guerra como Castello et caterva e disse o que pensava ao Embaixador Vasco Leitão...
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Sionistas e nazistas: quem aprendeu com quem? Amigo meu postou em seu site a carta do ex-chanceler e Professor Emérito da Faculdade de Direito da USP, Celso Lafer, ao chanceler Mauro Vieira, a propósito da associação do Brasil à iniciativa sul-africana de invocar a Convenção sobre o Genocídio de 1948 a respeito do conflito Nazisrael-povo palestino na Faixa de Gaza. Não pude deixar de manifestar minha indignação: Esse ex-chancelerzinho é um judeu babaca e "professor de cachiporra", como dizem nossos hermanos latinoamaericanos. (1) As 84 páginas de acusação incluem citações de mandatários como Isaac Herzog, presidente de Nazisrael, dizendo que "toda uma nação" e não somente o Hamas, foi responsável pelo ataque de 7 de outubro, razão pela qual, segundo o ministro da "Defesa", Yoav Gallant, as FFAA colonialistas "irão eliminar tudo" em Gaza. (2) Professor John Mearsheimer explica: https://www.youtube.com/watch?v=FXG7kXy9axs (3) Ultimas notícias s...
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HAMAS E NETANYAHU: FACES DE UMA MOEDA FALSA Não existem "notícias”, dizia Umberto Eco; "são criadas por jornalistas". A novidade é “a drástica queda nas vendas de mídia impressa", bem como "a saturação do mercado em que o jornalismo tradicional deve competir com mídias menos formais ou pouco profissionais”. Daí a gente deduzir (com Raul Seixas) que, como “não preciso ler jornais, mentir sozinho sou capaz”, o internauta resolveu criar notícias ele mesmo e assim o mau jornalismo ficou cada vez mais “democrático”. "Sabe por que o Trump não dá a mínima para a imprensa? Porque o Twitter dele tem 15 milhões de seguidores. Se você juntar todas as organizações de mídia, juntas, não chega a dez. Quando ele solta um tweet, fala com mais gente do que a imprensa inteira americana consegue falar". (Miguel Nicolelis) Não surpreende, no entanto que poucos d entre nós tenham consciência dessa transformação. Razão pela qual confiamos, ainda segundo Eco, na mídia ele...
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EXÉRCITO SÓ TEM GENERAL BRANCO Mentira. O jornalista Sionei Ricardo Leão, militar da reserva, constatou que em seus dois séculos dedicados ao Brasil, o alto escalão da corporação já teve 11 generais negros, mas nenhum alcançou o posto de 4 estrelas, o mais alto da instituição. Os que mais alto chegaram, só dois, atingiram o 3 estrelas, general de divisão (de diversão seria mais adequado). Um foi o general Lourival do Carmo, promovido em 1950, e o outro, general João Baptista de Mattos, promovido em 1961. Todos os demais foram generais de brigada. Atualmente, há apenas um general negro na ativa, André Luiz Aguiar Ribeiro, promovido em 2019, que até onde sei era comandante da 10° Brigada de Infantaria Motorizada. Por óbvio, o Exército - uma instituição com profundas raízes no escravagismo - afirma que “não há qualquer seleção pautada na cor ou raça de uma pessoa. A progressão na carreira militar segue critérios diversos, como concurso público, antiguidade, experiência medida ...
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SIONISMO MANDA NA MÍDIA CADA VEZ MAIS FASCISTA Emily Wilder, jovem repórter norte-americana foi demitida pela Associated Press, depois de ter sido alvo de uma campanha de difamação pelo seu ativismo pró-Palestina na faculdade. Emily é judia e na Universidade de Stanford, uma das mais importantes nos Estados Unidos, fez parte das organizações Estudantes pela Justiça na Palestina e Voz Judia pela Paz. Já antes de formar-se, em 2020, começou a trabalhar na Associated Press. Não durou muito, pois logo de cara começou a ser perseguida por colegas "conservadores" (eufemismo para 'fascista'), que já a conheciam da faculdade. Quando começou a publicar, suas postagens desencadearam reações delirantes da parte dos fascistas nativos e dos judeus pró-nazisraenlenses. Com isso, a AP a demitiu, justificando que havia "violações" não especificadas da "política de comunicação" da empresa. "Não recebi qualquer explicação sobre qual política de mídia eu h...
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ÉPICO DISCURSO DE GADDAFI NA ONU Antes de ser assassinado pela OTAN. Estava programado para 15 minutos, mas continuou falando por mais de uma hora e meia. Alguns destaques: 1. “Nosso filho” Obama Gaddafi estendeu as suas felicitações ao “nosso filho Obama” por ocasião do seu primeiro discurso na ONU. "Obama é uma luz na escuridão depois de quatro ou oito anos", disse Gaddafi. “Ficaremos felizes e felizes se Obama puder permanecer para sempre como presidente dos Estados Unidos”. 2. Conselho Terrorista da ONU "Não estamos comprometidos em obedecer ou cumprir as resoluções do Conselho de Segurança na sua composição neste momento", disse Gaddafi. “Não deveria ser chamado de Conselho de Segurança, deveria ser chamado de ‘conselho terrorista’. Ele até rasgou a Carta da ONU. 3. Guerra do Iraque, a “mãe de todos os males” “Sessenta e cinco guerras agressivas ocorreram sem qualquer ação coletiva das Nações Unidas para evitá-las”, disse Gaddafi. Destacou a guerra do Iraque,...
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ELEITOR, SÓCIO DO CRIME ABENÇOADO Fui dar uma aula em uma igreja em Santa Cruz num sábado á tarde. Atividade gratuita, e o pessoal de lá mandou um motorista me buscar. Acharam que eu seria candidato nas próximas eleições, pois só isso podia explicar a minha ida a Santa Cruz num dia de sol. Deixei que o motorista pensasse assim, para curtir a conversa. Essa tarde reforçou a minha impressão de que só nós, da classe média metida a besta, achamos que a política eleitoral brasileira ainda tem algum potencial libertário. O povão já se desligou dessa ideia e trata de fazer negócio com os políticos a cada dois anos. Moro no Jardim Botânico. Na ida, o motorista foi pela Barra da Tijuca. Na volta, escolheu a Avenida Brasil. Quem conhece o Rio de Janeiro sabe que dei uma volta completa na cidade. Foi-me mostrando um a um bairros, comunidades e conjuntos habitacionais: - “Ali, doutor, o senhor tem que se acertar com o Fulano. É da milícia. São 4 mil votos”. “Tá vendo aquele conju...